sábado, 24 de julho de 2010

AMANHECER..
Perplexa olho-te no espelho
Seu rosto junto a tua voz
Sentindo na pele... Teu gosto
Junto ao calafrio do meu corpo
Minha boca, sedenta aos teus beijos.
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Mergulho na transparência de minha alma
Que revivo em minhas lembranças
Encontro-me,novamente em teus braços
Não meço esforço... Aos teus desejos.
Que desnudam meus segredos... Meu domínio
Ansiosa em te pertencer, projeta-me ao ritmo do teu suor.
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Em compassos dançamos a melodia do amor
Que com gosto esmorece o meu todo
Cedida, fico encaixada ao teu corpo
Liquido luminoso escorre em teu dorso
Colamos nossas bocas...Embebidas de prazer
E mais uma vez estamos adentro de nós
Até que a lua ceda lugar ao sol.
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Cláudia Vidinhas




quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

DOIS CORAÇÕES E O AMOR...
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Nada modifica
Tudo fica igual
Vou guardar você
Em uma caixinha de cristal.
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Nada vai adiantar
À distância... Não vai nos separar
Nosso amor eternizará
Nem o tempo irá separar.
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De modo que meu coração
Não vai deixar nada abalar
Ninguém vai tirar o seu lugar
E para o infinito vamos arquivar.
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Juntos com o Céu e o Mar
Como aliados para testemunhar
Em vidas passadas, tentaram narrar
Dois corações vinculados pela paixão
Que em sintonia se amam em paz.
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O que importa... É a nossa história
Você e eu para sempre lembrados
Um grande e forte amor separado
Que vivem a se procurar pelo tempo
Mais para o sempre... Dois corações apaixonados.
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Cláudia Vidinhas

terça-feira, 13 de julho de 2010

SONHANDO...

SONHANDO...
Sonhamos em brancas nuvens, flutuamos.
Um lindo e verdadeiro envolvimento
Firme e intenso do imaginário ao real
Arquivamos numa tela de lembranças.
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Sonhamos em longos abraços sem pudor,
Selando nossos lábios com ardentes beijos...
Com tanto calor saciamos nossos desejos,
Brotando a cada toque com puro desleixo.
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Juras de amor só o tempo testemunhou...
Acorrentamos nossas vidas numa paixão,
Fundimos nossos corpos em uma prisão,
Semeamos loucuras como tarefas.
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Como amantes casamos nossas almas...
Com ternura repousamos sem gestos...
Um olhar feroz acendia novas carícias,
Ultrapassamos nossos próprios limites...
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Achamos que desse romance viveríamos...
Dias e noites caíram no esquecimento,
Mas desse louco amor nunca apagamos
Marcas que tatuamos em nossos peitos.
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Cláudia Vidinhas .

A SOLIDÃO E EU...


A SOLIDÃO E EU...
Eu existo, mas a solidão também!
Tendo como condutor, minha própria vida,
Minha lembrança, infinita saudade,
Meu inesquecível e profundo amor.
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Vários tipos de solidão me acompanham...
Hei de ficar só, viver só ou sentir-se só,
Ter companhia e continuar só.
Solidão... Como é triste esse vazio.
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Sentir falta de alguém distante.
Sorrir ao lembrar de cada encontro.
Que fortaleceu nossas vidas, nos envolveu.
Paralisou e alimentou grandes sonhos.
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Recuperou nossos corações vazios,
Injetando muita paixão, esperança...
Numa manhã que nunca resistiu,
Após grandes bailados do amor.
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Mas como romper essa aliança.
Deixar sangrar, sem olhar no outro rosto
Cansado de saciá-lo de tanto amor,
Deixar uma louca manhã nascer pra esqueçer.
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Com a certeza eminente da dor,
Que semeia tristeza e solidão.
Meu íntimo, meu instinto, aceita essa separação.
Quando juntos sentimos o brotar dessa união.
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E a solidão de nada ter, de tudo perder...
Aceita sem gritos, com olhos aflitos,
Um fato consumado, arruinado sem forças,
Por que separar? Por que acabar?
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Se é tão difícil achar... sua cara metade,
Como num conto de fadas...
Um amor e uma cabana, amargo fim.
Sentir-se dona da razão.
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Ter autoridade nesta questão ou,
Apenas aceitar a desilusão.
Talvez, devido a amargura que sinto,
Não saiba definir esse sentimento.
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E mais uma vez na minha cruel covardia,
Aceito! Eu existo e a solidão também.
Que vive lacrada no meu coração.
Eu te amei, eu te amo , eu te amarei.
Não te quero mais na minha vida...!
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Cláudia Vidinhas

segunda-feira, 12 de julho de 2010

SAUDADE DO AMOR...


SAUDADE DO AMOR...
Ao acordar sinto tua presença
Viro de lado e não te acho
Um vazio me invade
Meu corpo congela.
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Preciso do teu calor
Ficar sem ar, com teus beijos
Invadir meu corpo com desejo
Não quero mais acordar.
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Só quero nesse sonho ficar
Antes de o dia acordar
Vou matar essa saudade
De esse amor me saciar.
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Cláudia Vidinhas

QUEM ME ROUBOU DE MIM...

QUEM ME ROUBOU DE MIM ?
Quem chegou meio sem jeito?
Sem pedir licença...
Quem me roubou um beijo?
Sem saber meu nome ...
Quem me enlouqueceu sem medo?
Sem perguntar-me meu endereço ...
Quem me levou a sonhar nas nuvens?
Sem saber como flutuar ...
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Quem saciou meus desejos?
Sem conhecer meus conceitos...
Quem me amou com um louco?
Sem receio aguçou minhas entranhas...
Quem apaixonou meu coração?
Sem saber o porque da razão desse amor...

Quem desnudou minha alma?
Quem viciou minha carne?
Quem profanou meu intimo?
Quem me roubou de mim?
Quem além de você assentou
Minha alma e meu corpo assim.
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Cláudia Vidinhas

DOCES SONHOS...

DOCES SONHOS
Em teus braços total abandono
Lentamente acomodo-me e adormeço
Doces são os sonhos que me embalam
Velejando em meigas lembranças
Bailando nas asas da imaginação
Ao som de uma linda canção
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Indesejável soluçar... Faz -me acordar
Para completar minha covarde saudade
Carrego essa insuportável dor
Mas são meus ... Só meus !
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Esses sonhos que nao permito apagar
Não são vividos...
São sentidos ...
Sempre lembrados...
Jamais esquecidos...
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Sonhos que infundi na minha realidade
Mas o destino não permitiu, só destruiu
E foram nesses sonhos que jamais voltei
Apaixonadamente só Sonhei !
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Cláudia Vidinhas