terça-feira, 13 de julho de 2010

A SOLIDÃO E EU...


A SOLIDÃO E EU...
Eu existo, mas a solidão também!
Tendo como condutor, minha própria vida,
Minha lembrança, infinita saudade,
Meu inesquecível e profundo amor.
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Vários tipos de solidão me acompanham...
Hei de ficar só, viver só ou sentir-se só,
Ter companhia e continuar só.
Solidão... Como é triste esse vazio.
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Sentir falta de alguém distante.
Sorrir ao lembrar de cada encontro.
Que fortaleceu nossas vidas, nos envolveu.
Paralisou e alimentou grandes sonhos.
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Recuperou nossos corações vazios,
Injetando muita paixão, esperança...
Numa manhã que nunca resistiu,
Após grandes bailados do amor.
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Mas como romper essa aliança.
Deixar sangrar, sem olhar no outro rosto
Cansado de saciá-lo de tanto amor,
Deixar uma louca manhã nascer pra esqueçer.
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Com a certeza eminente da dor,
Que semeia tristeza e solidão.
Meu íntimo, meu instinto, aceita essa separação.
Quando juntos sentimos o brotar dessa união.
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E a solidão de nada ter, de tudo perder...
Aceita sem gritos, com olhos aflitos,
Um fato consumado, arruinado sem forças,
Por que separar? Por que acabar?
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Se é tão difícil achar... sua cara metade,
Como num conto de fadas...
Um amor e uma cabana, amargo fim.
Sentir-se dona da razão.
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Ter autoridade nesta questão ou,
Apenas aceitar a desilusão.
Talvez, devido a amargura que sinto,
Não saiba definir esse sentimento.
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E mais uma vez na minha cruel covardia,
Aceito! Eu existo e a solidão também.
Que vive lacrada no meu coração.
Eu te amei, eu te amo , eu te amarei.
Não te quero mais na minha vida...!
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Cláudia Vidinhas

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